quarta-feira, 22 de abril de 2009

# 4 - O Irã de Mahmoud Ahmadinejad: apenas diferente ou contraventor?


Por Leonardo Luiz Silveira da Silva, 23/4/2009

O relativismo cultural é, nas ciências humanas, um tema de grande discussão e polêmica, sem deixar de ser importante. O desenvolvimento de um olhar a partir da posição de outro, é fundamental para que se evite julgamentos e análises distorcidas, como se os valores do observador fossem verdades absolutas e inquestionáveis. Na educação básica, percebemos que muitos livros da área de história e geografia estão carregados de argumentos que são baseadas em uma lógica ocidental de pensamento, ignorando completamente o olhar daqueles que não compartilham de tal lógica. Não é de se estranhar que tal fato fosse corriqueiro, pois vivemos em um tipo de sociedade alienadora, que nos leva não raramente a fazer este tipo de descuido. O nosso pensamento é edificado por princípios ocidentais, muito cristalizados pela nossa formação social. Contudo, o tipo de reflexão que leva em conta o relativismo cultural tem avançado. No senso comum ainda é incipiente. Na academia, acho improvável que alguém possa publicar hoje um texto com o tipo de argumento trazido pelo Lorde Cromer, administrador britânico no Egito colonial, citado por Edward Said[1]:

"O europeu é um bom raciocinador; suas afirmações factuais não possuem nenhuma ambigüidade; ele é um lógico natural, mesmo que não tenha estudado lógica; é por natureza cético e requer provas antes de aceitar a verdade de qualquer proposição; sua inteligência treinada funciona como um mecanismo. A mente do oriental, por outro lado, como as suas ruas pitorescas, é eminentemente carente de simetria. Seu raciocínio é dos mais descuidados. Embora os antigos árabes tivessem adquirido num grau bem mais elevado a ciência da dialética, seus descendentes são singularmente deficientes na faculdade lógica. São muitas vezes incapazes de tirar as conclusões mais óbvias de quaisquer premissas simples, das quais talvez se admita a verdade. Procurem extrair uma simples declaração de fatos de qualquer egípcio comum. Sua explicação será geralmente longa e carente de lucidez. É muito provável que se contradiga meia dúzias de vezes antes de terminar a sua história. Ele com freqüência sucumbirá sob o processo mais ameno de acareação." (SAID, 2007, p.71)

Juan Ginés de Sepúlveda, em um outro exemplo, justificava a intervenção espanhola nas Américas, em trecho presente na obra de Wallerstein[2]:

"Os ameríndios são bárbaros, simplórios, iletrados e não instruídos, brutos, totalmente incapazes de aprender qualquer coisa que não seja a atividade mecânica, cheio de vícios cruéis e de tal tipo que se aconselha que sejam governados por outros(...)
(...) Os índios devem aceitar o jugo espanhol mesmo que não o queiram, como retificação e punição por seus crimes contra a lei divina e natural com os quais estão manchados, principalmente a idolatria e o costume ímpio do sacrifício humano.(...)
(...) impedir o mal e as grandes calamidades que os índios infligiram, e aqueles que ainda não estão sob o domínio espanhol continuam hoje a inflingir, a grande número de pessoas inocentes sacrificadas aos ídolos todos os anos." (WALLERSTEIN, 2007, p.33, 34)

Textos como estes soam como absurdo à maioria das pessoas. Carregado de imagens estereotipadas e preconceituosas, são alusões ao mito da superioridade européia frente aos demais povos. Traremos esta discussão para uma realidade o nosso tempo. Como se manifestaria hoje, de forma subliminar, o mito da superioridade cultural? Como estaria atuando o poder de uma cultura sobre as demais?

As instituições que representam os Estados, assim como o próprio modelo de Estado nação e o sistema político econômico dominante, são produções que foram afirmadas e reafirmadas pelo ideário europeu. Através do poder econômico e da imposição imperial, tais modelos chegaram aos outros continentes com força irresistível. Os Estados Unidos, que ajudaram a consolidar os modelos de pensamento europeu, tem executado um trabalho muito eficiente a favor da massificação cultural. Após o fim da URSS, os Estados Unidos trabalharam intensamente para consolidar o papel das instituições no mundo: FMI, ONU, OMC e outras. Estas instituições, financiadas pelos americanos e por outras potências ocidentais ou ocidentalizadas(Japão), defendem os valores dos seus financiadores como se fossem valores universais.

Em 1989, através da pressão do Fundo Monetário Internacional(FMI), países da América Latina foram forçados a reduzir os gastos públicos de forma drástica, para que pudessem continuar tendo facilidades de acesso ao crédito. Com isso, assistimos a desestruturação do que havia restado do Estado do bem-estar social ao sul do continente americano, ação que consolidava uma concepção de Estado que era oposta ao tipo de governo que já agonizava no leste europeu e na URSS e sacramentava sua inviabilidade.O Consenso de Washington é um episódio que mostra como os Estados Unidos podem utilizar as instituições para moldar o comportamento dos demais Estados.
O mais perturbador é que os países que vão de encontro com as regras das instituições, tidas como verdades universais, acabam construindo para si uma imagem de contraventor no sistema internacional de nações. Os Estados falidos e os Estados problema do sistema de nações acabam sendo taxados de contraventores por dois motivos. Ou pela sua incapacidade governamental de respeitar as regras internacionais, o que me parece ser o caso da Somália, ou pela sua opção de posicionar-se politicamente contrária a tais regras (pelo menos a parte delas). Os valores universais parecem não fazer bem a alguns tipos de regimes. Em contrapartida, alguns tipos de regime parecem não fazer bem aos valores universais, em um modelo moderno de desrespeito por parte das forças hegemônicas às minorias culturais. Seria o liberalismo e a democracia valores universais que devem ignorar entraves culturais em nome de um bem coletivo? Seriam os valores construídos na Europa essenciais e benéficos a todo e qualquer gueto?

No dia 20 de Abril, o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad abriu a conferência da ONU sobre o racismo e quebrou o protocolo. Tinha inicialmente 7 minutos para falar e discursou durante 32 minutos em uma retórica repleta de ataques ao governo de Israel no Oriente Médio. Leia o trecho que contém parte de suas declarações[3]:

“O Ocidente estabeleceu um governo racista no Oriente Médio. Israel é o regime mais cruel e repressivo. O sionismo personifica o racismo que usa falsamente a religião para esconder ódio(...)
(...)Israel foi criado sob o pretexto do sofrimento dos judeus e da ambígua e duvidosa questão do Holocausto. Eles enviaram imigrantes da Europa, dos EUA e de outras partes do mundo para estabelecer um governo totalmente racista na Palestina ocupada.”

Durante a fala de Ahmadinejad, cerca de 30 delegados europeus deixaram a sala como forma de protesto e diversos manifestantes vestiram nariz de palhaço, chegando ao ponto de tentar acertar um dos objetos no presidente iraniano. Além do protesto dos delegados europeus, alguns países não enviaram delegados. Ahmadinejad aproveitou o momento para criticar a situação[4]:

"O boicote é uma prova clara de que apoiam o racismo. Esta é a liberdade de expressão e os defensores desta liberdade têm agora medo de participar. Isso é arrogância."

O comportamento de Ahmadinejad foi duramente criticado por boa parte dos órgãos de imprensa. O exercício de relativismo cultural propõe pensarmos a partir da posição do outro antes de julgá-los a partir dos nossos próprios princípios. O Irã de Ahmadinejad é contraventor ou simplesmente diferente da ordem proposta pelas forças hegemônicas? Fica o questionamento aos leitores, que terão a chance de ler este trecho de uma entrevista do presidente Iraniano à revista alemã Der Spiegel[5]:

Der Spiegel: A crise dos reféns de 444 dias, durante a qual 50 cidadãos americanos foram detidos no final de 1979 até o começo de 1981 na embaixada americana em Teerã, ainda hoje é um trauma coletivo americano.
Ahmadinejad: Mas pense nas coisas que foram feitas aos iranianos! Nós fomos atacados pelo Iraque. Foram oito anos de guerra. Os Estados Unidos e alguns países europeus apoiavam essa agressão. Nós fomos atacados até mesmo com armas químicas e o seu país, entre outros, ajudou e encorajou esses ataques. Nós não cometemos uma injustiça com ninguém. Não queríamos atacar ninguém, nem ocupamos outros países. Não temos presença militar na Europa ou nos EUA. Mas as tropas da Europa e dos EUA estão estacionadas ao longo de nossas fronteiras.”

PS: A entrevista na íntegra de Ahmadinejad à Der Spiegel pode ser lida nos links citados abaixo(três partes):
Citações

[1] SAID, Edward. O Orientalismo: O Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo, Companhia das letras, 2007.
[2] WALLERSTEIN, Immanuel. O universalismo europeu: a retórica do poder. São Paulo, boitempo, 2007.
[3] http://www.jewishblogging.com/blog.php?bid=189115
[4] http://www.jewishblogging.com/blog.php?bid=189115
[5]http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/derspiegel/2009/04/12/ult2682u1133.jhtm

14 comentários:

  1. Concordo com algumas coisas, mas registro que o presidente do Irã diz e se comporta como um verdadeiro nazista. Um discurso seu ficaria muito adequado na boca de um dos ideólogos de Hitler. E mais: o regime que ele representa é altamente repressivo. Na verdade, é um sistema fascista cujo nacionalismo toma a forma de fundamentalismo religioso tão intolerante quanto obscurantista.

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  2. As qualificações do seu regime não seriam feitas a partir de uma lógica ao qual estamos acostumados?
    A teocracia não é um tipo de regime considerado repreesivo à luz da dita liberdade ocidental?
    E a liberdade ocidental não pode ser considerada uma liberdade alienadora, que seria talvez a forma de prisão mais sutil?

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  3. O presidente do Irã em seus discursos demonstra seu radicalismo e sua intolerância. É estranho defender a intolerância de um regime completamente retrógrado e represivo e atacar a democracia ocidental. O regresso à Idade Média não é uma saída aceitável para aqueles que fracassaram diante dos desafios da modernidade: a verdade é que os Aiatolás querem a tecnologia do ocidente mais rejeitam a forma liberal das sociedades que permite chegar a esta mesma tecnologia. Não há desculpas para quem diz que quer "riscar do mapa o Estado judeu" ao mesmo tempo quer desenvolver a tecnologia nuclear "para fins pacíficos"

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  4. do ponto de vista da lógica dos Estados, Se Paquistão e Índia tem bomba atômica, qual seria a lógica para que o Irã não pudesse ter?
    O Irã anseia em elevar seu status de potência regional. O discurso do Bush é que existe um eixo do mal e que o Irã estaria nele. E no eixo do mal, o Iraque já foi invadido, a Coréia do Norte é vigiada com atenção e o Irã idem. Considere a situação da Ásia: India, China, Paquistão, Russia e Isarel com bomba atômica. No meio deste fogo cruzado quais seriam os argumentos para o Irã não ter?
    Não é possível um regime optar pela teocracia? Esta opção é errada? Quem somos nós para julgar? Não estou defendendo as posições do regime Iraniano no mundo, nem a sua veemente oposição a Israel como a ameaça de "riscar do mapa", que é deprimente. Mas reconheço o direito internacional das nações árabes de não reconhecer Israel como país. É claramente uma imposição ocidental. Sem esta imposição não existiria estado judeu ou existiria em outro lugar.
    O que é retrógrado? Defender corrida armamentista? Mas isto pode estar bem na moda, dependendo do ponto de vista.
    A democracia ocidental é o melhor para todos? Você compartilha desta visão? Baseando-se em quais fatos?
    Defender valores ortodoxos é regressar à idade média? Talvez pela lógica do mundo ocidental. Peça a um americano médio para ele descrever o que acha do Brasil. Provavelmente poderá recolher uma posição absurda a luz do descuido do relativismo.
    O Irã abomina as instituições legais. Mas e se ele as achar que são alienadoras, que defendem somente a logica dos mais poderosos, não poderá ocorrer uma oposição?
    A coluna lança a questão: diferente ou transgressor. O que você acha?
    Eu mesmo não opinei.
    Abraços, obrigado por participar.

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  5. Se as lideranças de um determinado Estado decidem possuir bombas atômicas, este o terá, pouco se pode fazer a respeito (vide o caso da paupérrima Coréia do Norte e do Paquistão). Insisto que o foco de alguns analistas está incorreto: o fundamentalismo religioso é apenas mais uma faceta do fascismo. Veio substituir o nacionalismo, diante do fracasso deste. Veio substituir a via socialista, diante do fracasso desta. É uma tentativa de se impor num mundo que os deixou para trás. Ele oprime o próprio cidadão. Oprime as mulheres. Oprime os homossexuais. Oprime as minorias religiosas. Onde estão as liberdades que existiram no Irã? Onde está a oposição que já existiu? Eu respondo: aquele habitante de um país fundamentalista que quer fazer valer sua singularidade faz o seguinte, muda-se para um país liberal do ocidente. Muda-se para o grande Satã, para os EUA... Neste país há fundamentalistas, gays influentes, mulheres com poder, negro presidente da república...

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  6. Obviamente quando perguntei no comentário acima:"... Onde estão as liberdades que já existiram no Irã?" me referia a um pouco mais de liberdade comportamental, que as mulheres e os jovens usufruíram na quele país no período pré-teocracia... Sinceramente prefiro a "liberade alienadora do ocidente" ou sua "sutil opressão" à "liberdade que só Alá dá" dos fundamentalistas. Aliás, os perseguidos do regime deste país e de outros semelhantes também preferem. Não esqueçamos:"fé cega, faca amolada".

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  7. Certamente a preferencia por estilos de vida é pessoal. Eu defendo a idéia de que o relativismo cultural deve ser pesado até o ponto em que determinado hábito cultural possa estar pondo em risco a vida, ou oprimindo minorias.
    Mas insisto que o ocidente, tomando o "radicalismo"(detesto esta expressão) como pano de fundo, contesta o modo de vida de outros, sem resolver as questões que estão debaixo do seu próprio nariz. Se formos além, poderemos achar justo que uma sociedade tenha a pena de morte? Em alguns estados norte-americanos ela é praticada. Os Estados Unidos apoiou o enforcamento de Saddam Hussein enquanto que jornalistas ingleses divulgaram em tabloides imagens soltas por irresponsáveis do Saddam Hussein de cueca.
    Cada sociedade tem que ter a chance de se construir. Regimes ditatoriais, nos dias de hoje, possuem os pés de barros. Qualquer grande crise econômica pode levar as massas à revolução na direção de maiores direitos.
    Você mesmo citou a revolução iranina. O Xá Reza Pahlevi e os seus sucessores deram espaço a Khomeini a medida que a crise econômica atingiu o país na passagem dos anos 50-70 trouxe à tona contradições intragáveis do regime. A mulher iraniana, pelo que li, tem se inserido na sociedade. Mesmo na época de Khomeini. Talvez não no ritmo em que observadores estrangeiros desejam.
    Em resumo, aquilo que é um afronta à vida, sou contra, mesmo que inflinja o relativismo cultural, que a mim é tão caro. Sou contra a pena de morte, no Brasil e também em outros países, como os Estados Unidos, que acusam outros regimes de repressores e cruéis, mas que não hesitaram em jogar as bombas em Hiroshima e Nagasaki como não evitaram de usar o Napalm no Vietnã.

    Abraços, obrigado por participar.

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  8. Não pretendo dar a última palavra em relação a coisa alguma, mas termino minha participação neste assunto reforçando a idéia de que o fundamentalismo islâmico não é um singularidade respeitável de uma civilização respeitável,como é a muçulmana. Ela é uma doença. Uma distorção a serviço de poucos para oprimir muitos e muitos do próprio povo, da própria religião. É um totalitarismo que não tolera divergências. Não se pode tolerar quem não é tolerante. Assim como se deu muita asa a Hitler nos anos 30, não se deve dar asas a ditaduras fantasiadas de regimes respeitáveis

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  9. Abraços, visite-nos sempre.

    Leonardo Luiz Silveira da Silva

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  10. O ocidente não tem dignidade e muito menos respeito para criticar o presidente iraniano. Os EUA nem deveria se manifestar. O que europeus querem em um seminário sobre racismo. lembrem-se que a europa devastou e continua devastando o continente africano. O ocidente, ou melhor, os EUA sempre apoiaram governos ditatoriais (Batista em Cuba, Noriega no Panamá, entre outros) sempre que lhe foram convenientes. Não estou dando razão a Ahmadinejad mas o ocidente tem que se calar.

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  11. " O Ocidente tem que se calar"... Se é para ser radical: japoneses escravizaram chineses e coreanos durante a Segunda G. Guerra; chineses tratam o tibetanos e sua cultura como lixo (O Oriente tem que se calar?); no Mali e na Mauritânia negros são ainda escravizados e vendidos como escravos; nos séculos XVI e XVII negros vendiam negros para os comerciantes de escravos da europa(a África tem que se calar?). Será que diante disso tudo, devemos concluir que um encontro internacional contra o racismo é pura hipocrisia? Acho que não, que as instituições e países podem melhorar; podem buscar corrigir os erros. A eleição de um presidente negro nos EUA e o fim do Apartheid na R. Sul Africana mostram que o ocidente caminha para o lado certo: aprofundar as conquistas libertárias tão caras à modernidade. Muito se tem a fazer, mas não dá para jogar as conquistas no lixo. E que o Oriente (vertente muçulmana)aprenda conosco e nós com eles o que for de bom.

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  12. Por tudo isso que foi dito na última postagem, que o tema do relativismo cultura tornou-se fundamental nas questões cotidianas. Entretanto, se esquecermos o passado de todos os Estados e vislumbrarmos o mundo de hoje, vemos que impera ainda a política de um peso e duas medidas nas relações internacionais, a começar pela própria estrutura obsoleta da ONU e da própria lógica de estruturação das demais instituições (OMC, OMS, FMI, Bird, etc) que são sustentadas pelo ocidente e possuem créditos de árbitros internacionais. É utopia representar todos igualmente, mas a crítica de facetas culturais de um dado povo é no mínimo polêmica.
    Osama pode nos achar fundamentalistas por nós permitirmos que as nossas mulheres usem biquinis nas praias. Ao mesmo tempo temos mais de um motivo para achar Osama fundamentalista. Em suma, acho que já disse aqui, aquilo que é um atentado a vida, mesmo que seja uma prática cultural, deve ser coibido. Todos merecem viver mais e melhor, ter mais assistencia médica e mais conforto. Estirpação do clitóris é abominável, assim como a ausência de direitos da mulher. A poligamia, que não é tão popular assim no mundo árabe como os ocidentais pensam, eu já prefiro não opinar, já que o homem poligâmico deve garantir o bem estar de suas esposas para tê-las.

    Abraços, participem mais.
    Leonardo.

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  13. Leonardo luis,
    sou sua cara metade:
    1- adoro a música californication,
    2- todo dia no café da manhã como pão com ovo e café com leite,
    3-minha sobremesa favorita é bala de maçã de verde,
    4-sou batera de uma banda e minha música favorita de tocar é bete balanço,
    5- sou a atéia e uma tetéia,
    6-Adora um churras com cheddar no meio,
    7-sei traduzir a música imagine bjundas

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  14. tem ideia de qm eu seja, fica a dica acima meu jovem!
    beijo na bunda e até segunda
    ps: How often do you fart/

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