sexta-feira, 24 de abril de 2009

O cotidiano urbano e a percepção do espaço-tempo geográfico

Grafite no bairro de Cidade Tiradentes, em São Paulo, em 2008. (Fernando Moraes)*

Por Leonardo Antônio Muniz [1]

Em uma metrópole de grande porte, como Belo Horizonte, milhares de pessoas vivem e convivem entre si, compartilhando do mesmo conjunto de processos de construção da estrutura cotidiana. Na metrópole moderna, regida pela estrutura capitalista, as pessoas dividem funções e deveres para que o coletivo aperfeiçoe e mantenha a incessante reprodução do capital e da sociedade pelo espaço. Este mesmo capital é responsável por controlar quase todas as relações e processos de produção e controle sociais. Ele se reproduz a cada gesto e atitude no cotidiano das pessoas que compartilham do mesmo sistema social.

Quando residimos por muito tempo em um determinado lugar, podemos conhecê-lo intimamente, porém a sua imagem pode não ser nítida, a menos que possamos vê-lo de fora e pensemos em nossa experiência. A outro lugar pode faltar o peso da realidade porque conhecemos apenas de fora – através dos olhos de turista e da leitura de um guia turístico. É uma característica da espécie humana, produtora de símbolos que seus membros possam apegar-se apaixonadamente a lugares de grande tamanho, como uma Nação-Estado dos quais eles só podem ter uma experiência direta limitada. (TUAN, 1983, p. 96)

Tanto os espaços materiais quanto os sociais, são impregnados por uma lógica de funcionamento e articulação dos movimentos, ações e fluxos espaciais. Parece que a lógica da linha de produção (de Ford e Taylor) onde os movimentos, ações e fluxos acabam por se incorporar no processo de produção do espaço. Espaço este que não se realiza apenas materialmente, mas que se faz construir por idéias e lógicas.

Na metrópole, o simples movimento passa a fazer parte de algo maior e mais abstrato que a realidade. Fica difícil dizer em uma metrópole quem efetiva a primeira ação entre a idéia e a estrutura material. Neste habitat, Hegel e Marx disputam uma batalha de pensamentos que não parece ter fim. Mas, afinal de contas, quem parece possuir a melhor explicação para responder aos mistérios deste enigma da metrópole? Aliás, existe uma explicação para os dilemas e contradições produzidos por esta estrutura cotidiana construída pelo capital?

Estas parecem ser perguntas de difícil resolução, mas que são de fundamental importância para que se possa entender melhor a articulação e a formação dos processos que estruturam o cotidiano de uma metrópole.

Contribuindo para este debate, LEFEBVRE (1999: 38) realiza o seguinte comentário:

O urbano (o espaço urbano, a paisagem urbana), não o vemos. Nós ainda não o vemos. Será simplesmente o olho formado (ou deformado) pela paisagem anterior que não pode ver um novo espaço? Tratar-se-á simplesmente do olhar cultivado pelos espaços aldeões, pela magnitude das fábricas, pelos monumentos das épocas passadas? Há isso, como há mais e outra coisa. Não se trata somente de uma ausência de educação, mas de uma ocultação. O que olhamos, na verdade, não enxergamos. Quantas pessoas percebem "perspectivas", ângulos e contornos, volumes, linhas retas ou curvas, mas não podem ver, nem conceber, percursos múltiplos, espaços complexos! Não podem saltar do cotidiano ¾ fabricado segundo as coações da produção industrial e do consumo dos produtos da indústria ¾ para o urbano, que se libertaria desses determinismos e coações. Não sabem construir uma paisagem, compondo e propondo uma idéia de feiúra e beleza especificamente urbanas.(...).

No filme Baraka e no filme Koyaanisqatsi [2] o cotidiano da metrópole é retratado por um constante fluxo, onde a organização do espaço e tempo geográfico é tomada como princípio de visualização dos diversos processos que estruturam o cotidiano. Além disto, o filme mostra, através de diferentes cenários humanos, as contradições existentes na sociedade capitalista moderna.

Em um momento dos filmes, a multidão conduzida pelos espaços urbanos é comparada á pintos de granja que são separados, vacinados e conduzidos por uma esteira mecânica. Já em outro momento, operários de uma fábrica de salsichas operam uma máquina que conduz as diversas fileiras de salsichas produzidas através de esteiras que levam o produto à próxima fase de produção; logo depois, aparece uma cena de pessoas subindo uma escada rolante, dando a entender que as pessoas estão sendo tratadas como salsichas em uma linha de produção. O processo de mecanização e controle dos espaços parece até refletir um constante movimento de construção e reprodução de contradições. Com relação ao fluxo das metrópoles, BENJAMIM [3] analisa o cotidiano da cidade de Londres fazendo o seguinte comentário:

(...) Quando se vagou alguns dias pelas calçadas das ruas principais, só então se percebe que esses londrinos tiveram de sacrificar a melhor parte de sua humanidade para realizar todos os prodígios da civilização... O próprio tumulto das ruas tem algo de repugnante, algo que revolta a natureza humana. (...). E afinal, não terão todas elas que se esforçar pela própria felicidade através das mesmas vias e meios? E, no entanto, passam correndo uns pelos outros, como se não tivessem absolutamente nada em comum, nada a ver uns com os outros, e, no entanto, o único acordo tácito entre eles é o de que cada um conserve o lado da calçada á sua direita, para que ambas as correntes da multidão, de sentido opostos, não se detenham mutuamente; e, no entanto, não ocorre a ninguém conceder ao outro um olhar sequer. (...).

Este fluxo irracional aos quais as pessoas são acometidas em suas vidas diárias nos grandes centros urbanos demonstra uma parte da alienação produzida pelo capital na estruturação deste cotidiano. Os seres humanos passam a fazer parte da estrutura imaginada por aqueles que detêm o capital nas grandes metrópoles. O ser humano passa a ser desumanizado pelo capital, ao passo que a natureza passa a ser humanizada. Um exemplo disto esta no tratamento dado a um animal de um zoológico, que ganha uma casa especialmente desenhada para atender as suas necessidades naturais; ao passo que aos seres humanos é permitido um tratamento desumano, podendo este ser jogado na rua sem o mínimo de condições necessárias para a sua sobrevivência.

O fruto do trabalho parece ser o mais importante de tudo para o capital. Os conceitos e as definições parecem não possuir sentido lógico diante deste impulso abstrato de domínio e manipulação da natureza pelo capital. O homem passa a ser um mero elemento constituinte da paisagem urbana. A divisão social e territorial da produção tornou o ser humano incapaz de perceber e compreender a abrangência desta estruturação cotidiana da metrópole ao qual pertence.

Esta alienação estaria ligada, segundo GUATTARI (1985: 112), aos processos de desterritorialização do espaço através de seu alisamento, “(...) aonde não há mais os mesmos tipos de circunscrições ou limitações por emblemas étnicos ou religiosos, por exemplo”. Segundo este mesmo autor, essa operação de tornar os espaços lisos, se operaria, por enquanto, através da Coca-Cola, da TV Globo, das novelas que também são assistidas em Paris, por exemplo.

Esses equipamentos coletivos seriam assim, responsáveis pelo surgimento da cidade capitalista no momento em que... “(...) deixam de ser sub-conjunto da circunscrição urbana para uma situação em que a cidade é uma resultante da intersecção desses equipamentos”. (GUATTARI, ibidem: 111).

Desta forma, os diversos fluxos integrariam o conjunto urbano e o transformaria em uma cidade mundo (segundo Braudel) que contribuiria para a inversão entre circunscrição urbana/equipamentos coletivos. Assim, esta inversão provocaria uma institucionalização das normas e reestruturação dos conceitos sociais necessários à manutenção destes processos capitalistas de estruturação e homogeneização (alisamento) do espaço. Diante deste assunto, GUATTARI (ibidem: 115) realiza a seguinte exemplificação:

(...) Nesse exemplo, dá para ver bem, o que pode acontecer com o conceito de família que, nessas condições é completamente ilusório. Claro que não estou me referindo à família brasileira, mas sim à boa família americana ou francesa. O que a gente chama de família nessas condições é um grupo de pessoas que vivam num espaço programado. (...) Seria usar o mesmo raciocínio para se referir ás pessoas que ocupam um mesmo equipamento doméstico capitalista ¾ a casa. Eles estão lá em certas horas do dia. Em certas horas precisas estão todos olhando a TV, outra hora eles estão trepando...

Da mesma forma que os equipamentos coletivos estruturam o espaço urbano, dando, por exemplo, novo sentido as ruas e aos fluxos, ele reestrutura os conceitos e normas institucionais a fim de permanecer e sobreviver socialmente. As instituições ligadas aos movimentos de reivindicação popular, nas últimas décadas, vêm passando por esta mesma reestruturação de normas e conceitos.

Basicamente, todas as instituições sociais estão passando por esta reestruturação de aplainamento espacial. Este processo de aplainamento espacial das instituições está provocando um confronto entre o real e o institucional. Para se ter uma vaga idéia, basta citar a forma autoritária no qual o Estado e a especulação imobiliária de mercado acabam por conceber o espaço urbano como mercadoria, espaço de consumo e reprodução do capital.

O Estado, como instituição, além de regularizar os investimentos em infra-estrutura, também regulariza a relação capital-trabalho e, portanto, serve de instrumento essencial ao desenvolvimento capitalista, e contribui para a manutenção/aumento da exploração da força de trabalho. Com essa exploração o Estado admite e reforça a segmentação de grande parte da população do sistema de acesso a bens de consumo e a moradia, nos moldes e a serviço do modo capitalista de produção.

Contribuindo com alguns elementos a este debate, KURZ (1999: 40) faz a seguinte afirmação:

O Estado, o outro volante da máquina de alienação ao lado do dinheiro, recebe assim, por sua vez, uma natureza dupla. Do ponto de vista histórico ele assume, já em sua primitiva, forma moderna nascente, absolutista, burguês-revolucionária e ditatorial, por um lado, o papel de parteira do sistema produtor de mercadorias e, por outro, torna-se componente imanente deste último; do ponto de vista institucional ele serve, por um lado, para assegurar as condições que apóiam o capitalismo, e por outro, é promovido a instância reguladora que interfere ativamente no processo de reprodução do trabalho morto, tão logo os setores "improdutivos" da infra-estrutura (ciências, tratamento dos detritos, assistência social e de saúde, educação, reparo dos processos de destruição social-ecológicos etc.) começam a sufocar a estrutura de automovimento do dinheiro; do ponto de vista ideológico, por fim, o Estado apresenta-se, por um lado, como Moloch, "canibal" (Glucksman, 1978) e monstro leviatânico que constantemente ameaça agredir a "verdadeira" subjetividade burguesa e, por outro, porém, como deus ex machina, como instância à qual se recorre sempre que há fricções e sofrimentos resultantes da socialização negativa.

Diante deste processo, as classes de menor poder aquisitivo que são privadas do direito de "consumir" o espaço urbano, pela compra da moradia posta como mercadoria, acabam por revidar através da mobilização e construção de espaços coletivos de moradia pelas próprias mãos.

Em trabalhos que realizei junto ao Conjunto Taquaril, sob a orientação do Professor William Rosa [4], situado em uma área que se faz distante do centro tradicional de Belo Horizonte, percebi que a experiência de vida coletiva desta comunidade é a prova viva deste tipo de esforço comunitário por partes de um grupo de pessoas que se viram segregadas por este processo de espoliação urbana, e que tentam mudar esta lógica perversa de apropriação do espaço através de ações coletivas. Contudo, deve-se mencionar que este sentimento de identidade e mobilização coletiva parece ser momentâneo. Segundo alguns moradores do bairro Taquaril, este sentimento de identidade e mobilização coletiva se reduziu em expressividade no decorrer do tempo e na medida em que algumas reivindicações passaram a serem atendidas pelo poder Estatal. Mas, o que vez com que este coletivo viesse a se fragmentar/ segmentar e/ou perder expressividade de ação?

Percebesse neste instante, que a vida cotidiana do indivíduo não está desprovida de uma submissão aos demais poderes (sociais e naturais) para se conseguir satisfazer as suas necessidades humanas. Assim, o indivíduo não se constitui apenas como ser particular, mas também como ser genérico. O indivíduo não se constitui enquanto ser sem tomar partida da consciência de coletivo social á qual pertence. A respeito desta relação estabelecida entre a particularidade e a genericidade, HELLER (1992: 23) estabelece o seguinte comentário:

Os Choques entre particularidade e genericidade não costumam tornar-se conscientes na vida cotidiana; ambas submetem-se sucessivamente uma à outra do aludido modo, ou seja, “mudamente”. Mas isso não significa que a particularidade se submeta a uma comunidade natural; nesse ponto, manifesta-se uma diferença de princípio entre a moderna estrutura da vida cotidiana e a explicitação da estrutura que precedeu o nascimento da individualidade. Pois já não existem “comunidades naturais”. Com isso, aumentam as possibilidades que tem a particularidade de submeter a si o humano-genérico e de colocar as necessidades e interesses da integração social em questão a serviço dos afetos, dos desejos, do egoísmo do indivíduo.

Desta forma ficam evidenciados os processos que levam o indivíduo a conviver com este choque entre a particularidade e a genericidade. Em princípio, pode-se imaginar um exemplo onde o indivíduo seja acometido de forte desejo e/ou impulso por falar aquilo que mais lhe perturba no tratamento que recebe do patrão; contudo, a pessoa que passa pela função de funcionário simplesmente inibe os seus desejos e/ou impulsos a fim de não ser punido pelo patrão com uma demissão.

As normas que regem este relacionamento entre funcionário e patrão inibem que apenas os anseios particulares se manifestem, submetendo o indivíduo ao humano-genérico a fim de preservar a sua particularidade. Tais normas ou regras estão presentes em todas as relações de ordem social na qual a particularidade se manifesta. Dentro desta perspectiva, LEFEBVRE (1969: 30) realiza a seguinte afirmação:

(...) É na quotidianeidade organizada que o prazer foi transformado em satisfação, que a felicidade se reduz a um encadeamento de satisfações, que o desejo se tornou necessidade controlada, e que a insatisfação de uma determinada necessidade se opõe à satisfação. Os lazeres programados não saem do âmbito do quotidiano. Uma ruptura fictícia (imaginária-simbólica) entre o lazer e a quotidianeidade faz parte da disposição prévia dos lazeres e oculta a unidade do “sistema”. Ora, o que é a satisfação? A morte momentânea do desejo, estado eufórico que sucede o estado de insatisfação. O desejo só pode sobreviver aquém das satisfações e além das insatisfações, como doença, como espera. O mal-estar se prolonga sob o bem-estar, e a esperança sob o conforto.

Um casal de namorados, por exemplo, estabelece o seu próprio conjunto de normas a serem cumpridas por ambas as partes, para que a relação não sofra conflitos e/ou danos em sua estrutura á dois. Assim, a norma passa a fazer parte da individualidade na medida em que a mesma se torna importante para a manutenção do compromisso pessoal, da individualidade e do risco na decisão referente a uma alternativa dada.

Contudo, deve-se mencionar que o fato de existir uma norma que deve preferencialmente ser cumprida pelo indivíduo e pelo conjunto social não implica no seu total respeito e cumprimento, ou seja, o indivíduo possui a total liberdade de escolher ou decidir sobre o que deseja fazer acerca de uma determinada situação e, sobretudo, com suas conseqüências. Mas, o que faz uma pessoa romper a grade de normas e regras que estrutura a sua vida cotidiana? Segundo HELLER (ibidem: 25),“os conflitos extremos e puramente morais se produzem nos casos em que a motivação moral torna-se determinante e seu impulso, sua finalidade e seu objeto são entendidos como instrumento de elevação do humano-genérico.”

Um exemplo disto são as manifestações anarco-sindicalista, onde os funcionários são acometidos por um forte impulso particular-genérico para exigir dos patrões melhor condição de salário e de trabalho. Outro exemplo, desta manifestação de superação dialética parcial ou total da particularidade, foi dado por MARTINS [5] ao mencionar os linchamentos á transgressores das normas sociais, onde o coletivo comete um crime em nome da sociedade e de sua sobrevivência. Assim, o correto e verdadeiro parece corresponder às ansiedades da totalidade, da individualidade do homem e da situação social dada, que acaba por caracterizar o afeto fundamental do movimento no meio social.

Este sentimento de justiça no qual os linchadores realizam a sua ação está preenchido por uma ultrageneralização capaz de orientar e atuar na vida cotidiana através de um juízo provisório que está enraizado na particularidade. As pessoas que são incapazes de perceber e atuar sobre estes processos da estrutura cotidiana podem não conseguir... “(...) produzir um campo de liberdade individual de movimentos no interior da mimese, ou, em caso extremo, de deixar de lado completamente os costumes miméticos e configurar novas atitudes”.[6] Esta situação pode levar a alienação do indivíduo pelo cotidiano.

O que levaria o indivíduo a perder a sua consciência de existência frente à multidão? O ser se torna impessoal frente à influência do espetáculo que se oferece a ele. É o que BENJAMIM (ibidem) chamou de Badaud (basbaque) em seu texto sobre o Flâneur. Isto tornaria o indivíduo um ser capaz de submeter a sua vida ao cotidiano, sem ao menos perceber os processos históricos ao qual pertence diante da revolução urbana em que ora assiste, ora participa.

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* Fonte da imagem: Revista Veja on-line, link para acesso < http://veja.abril.com.br/galeria-de-imagens/pintura-de-rua/galeria.shtml >

[1] Geógrafo pela UFMG

[2] Filmes de produção Norte Americana. Dirigidos por Godfrey Reggio. (sd.).

[3] BENJAMIN, Walter. Obras escolhidas III: Charles Baudelaire um Lírico no Auge do Capitalismo. São Paulo: Editora Brasiliense, 1994. (p.200).

[4] Professor adjunto do Instituto de Geociências da UFMG.

[5] MARTINS, José de Souza. A Sociabilidade do Homem Simples. Cotidiano e História na Modernidade anômala. São Paulo: Hucitec, 2000. (Coleção Ciências sociais, 43).

[6] HELLER, Agnes. O Cotidiano e a História. 4a Ed. São Paulo: Paz e Terra, 1992. (p.36)

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 Referências Bibliográficas

 GUATTARI, Félix. Espaço e poder: A criação de território na cidade. N. º 16. Revista Espaço & Debate. São Paulo, 1985.

KURZ, Robert. O colapso da modernização. 5ª. Ed. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

LEFEBVRE, Henri. A Revolução Urbana. Tradução de Sérgio Martins. Belo Horizonte: UFMG, 1999.

_______________.Posição: Contra os Tecnocratas. São Paulo: Editora Documentos, 1969.

TUAN, Yi-Fu. Espaço e lugar: a perspectiva da experiência. Trad. Lívia de Oliveira. São Paulo: DIFEL, 1983.

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