Por José Álvaro Pereira da Silva
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A preocupação expressa no título deste texto surgiu a partir do incidente que aconteceu no último domingo, dia 29, quando um navio de pesca com aproximadamente 350 migrantes clandestinos que se dirigiam para a Europa naufragou na costa da Líbia. Durante a semana passada essa notícia foi veiculada nos parcos espaços e tempos destinados aos eventos que pouco contribuem para ampliar a circulação de mercadorias. Se estivéssemos falando da queda de alguns pontos na bolsa de valores, talvez a informação chegasse até nós com maior vigor e nos fizesse acreditar que tal evento parecesse uma catástrofe natural. Talvez seja esse algum dos indícios de uma certa amnésia coletiva que nos faz esquecer a nossa condição humana e trocá-la pelas coisas artificiais.
Como no incidente da semana passada, milhares de migrantes morrem todos os anos na tentativa de conseguir uma melhor condição de vida. Infelizmente esta busca encontra alguns obstáculos intransponíveis pelo caminho. No caso referido a água e o barco em precária condição. Em outros momentos as pedras do caminho se apresentam sob a forma de um trecho de deserto, um muro, uma floresta, sem falar nos guardas com equipamentos de visão noturna, satélites, etc.
Ao refletir sobre a condição migrante penso, na verdade, além de todas essas dificuldades, em como deve ser difícil se assumir migrante, pois isso implica em uma crise de identidade: saber quem somos estando, em todos os sentidos, tão distante daqueles valores que nos identificam em nossa terra natal. Quando nossa identidade está em crise não temos tanta segurança para nos afirmarmos como sujeitos, inclusive porque muitas vezes a condição migrante parece colocar as pessoas numa tal situação de vulnerabilidade em que até os direitos da pessoa humana lhe são negados.
O filme “O Visitante”1, do diretor Thomas McCarthy, me fez pensar um pouco mais sobre o que estou chamando de condição migrante. O filme narra a história de um professor universitário, Walter Vale (Richard Jenkins ), de Connecticut, que precisa ir a Nova York para uma conferência. Ao chegar lá, onde tem um apartamento que quase não usa, descobre que há um casal morando em seu apartamento: Tarek (Haaz Sleiman), músico sírio e Zainab (Danai Jekessai Gurira), senegalesa, imigrantes ilegais que trabalham informalmente na Big Apple. O professor acaba propondo que eles fiquem em seu apartamento até que encontrem uma outra solução, e, enquanto isso, vai se envolvendo com a maneira de viver dessas pessoas, passando a apreciar o tambor sírio que Tarek toca e o artesanato confeccionado por Zainab. Depois de um mal-entendido no metrô o imigrante é preso por policiais que não aceitam qualquer possibilidade de explicação e, logo depois, seu caso é transferido para o serviço de imigração. Na prisão Tarek é submetido a duras condições. Todos os dias, repentinamente, outros imigrantes presos são transferidos para outros presídios ou são deportados, deixando os demais em permanente ansiedade e angústia quanto ao seu futuro, pois nada lhes é esclarecido a respeito dos respectivos processos. Walter contrata um advogado e, acompanhado pela mãe de Tarek, faz de tudo para tentar libertá-lo, mas ao final ele é deportado, sem qualquer comunicação prévia, para a Síria.
Em meio a essa triste história, ficam evidentes as difíceis condições de sobrevivência dos imigrantes. Eles têm que driblar as contradições do dia-a-dia, fugir da polícia, mudar os hábitos culturais de forma a se adaptar aos comportamentos que deles são esperados. Qualquer procedimento estranho à cultura local pode ser suspeito, principalmente em uma sociedade como a estadunidense, em que os cidadãos aceitam que a liberdade seja limitada em nome da segurança. E nesse jogo “democrático” vale até a inversão de um princípio básico do direito, pois todos (os imigrantes) são culpados até que se prove sua inocência.
No filme referido o que ocorre acaba sendo uma espécie de naufrágio em terra firme, pois de repente o que esses personagens sentem é que lhes falta o chão, que a vida que levavam, ainda que precária, nem essa lhes pertence mais, nem a ela têm direito!
Tanto no filme como em outros casos de naufrágio, infelizmente comuns, as explicações para o ocorrido muitas vezes invertem a lógica, e as vítimas da exclusão são postas, pelos agentes do sistema capitalista, como as responsáveis por sua própria exclusão.
As preocupações referidas acima nos levam a pensar em outras formas de sociabilidade, que não a puramente instrumentalizadora. Isto significa repensar os tratamentos impostos aos migrantes, pensar a sua condição, sem deslocá-lo do humano, sem que estejam sempre a serviço da produção ou da guerra, como acontece com os inúmeros migrantes recrutados.
Se utilizássemos o conhecimento tecnológico, produto da ciência, em benefício direto da humanidade talvez muitas dessas aventuras que acabam em naufrágios poderiam ser evitadas. Refiro-me a um conhecimento que não seja reduzido a mera praticidade, como tem sido a tônica na vida moderna, mas sim a um conhecimento que de fato possibilite a melhoria das condições de vida para todos os habitantes do planeta.
Proponho pensarmos a condição migrante relacionando-a a democracia, direitos humanos, soberania nacional, identidade, multiculturalismo, igualdade e diferença. Compreender as migrações neste complexo de temas é fundamental para entendermos o jogo das contradições inerentes ao processo das migrações internacionais no atual período de acumulação do capital (acumulação flexível).
A reflexão sobre essas questões pode nos ajudar a compreender por que os países desenvolvidos que precisam da mão de obra não-qualificada para preencher os cargos que a população nativa não está disposta a ocupar criam, ao mesmo tempo, medidas restritivas à integração social e política dos imigrantes ilegais, excluindo-os tanto dos processos decisórios quanto dos benefícios das políticas públicas.
Não poderemos entender a condição migrante, no mundo contemporâneo, sem levar em consideração tanto os problemas globais quanto os específicos de cada país onde ela acontece, numa complexa rede de condições econômicas, políticas, sociais e culturais.
Acredito que este momento de crise representa uma oportunidade interessante para lançarmos o nosso olhar em direção à vida que não naufragou e que emerge em diferentes países clamando pelo respeito à condição migrante. Falo da vida cotidiana plena de significado, que surge nas passeatas e protestos pelos direitos dos migrantes. Manifestações que atravessam a alienação moderna que coloniza a cotidianeidade e reinstauram a vida política em seu sentido pleno (LEFEBVRE, 1991)2.
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Como no incidente da semana passada, milhares de migrantes morrem todos os anos na tentativa de conseguir uma melhor condição de vida. Infelizmente esta busca encontra alguns obstáculos intransponíveis pelo caminho. No caso referido a água e o barco em precária condição. Em outros momentos as pedras do caminho se apresentam sob a forma de um trecho de deserto, um muro, uma floresta, sem falar nos guardas com equipamentos de visão noturna, satélites, etc.
Ao refletir sobre a condição migrante penso, na verdade, além de todas essas dificuldades, em como deve ser difícil se assumir migrante, pois isso implica em uma crise de identidade: saber quem somos estando, em todos os sentidos, tão distante daqueles valores que nos identificam em nossa terra natal. Quando nossa identidade está em crise não temos tanta segurança para nos afirmarmos como sujeitos, inclusive porque muitas vezes a condição migrante parece colocar as pessoas numa tal situação de vulnerabilidade em que até os direitos da pessoa humana lhe são negados.
O filme “O Visitante”1, do diretor Thomas McCarthy, me fez pensar um pouco mais sobre o que estou chamando de condição migrante. O filme narra a história de um professor universitário, Walter Vale (Richard Jenkins ), de Connecticut, que precisa ir a Nova York para uma conferência. Ao chegar lá, onde tem um apartamento que quase não usa, descobre que há um casal morando em seu apartamento: Tarek (Haaz Sleiman), músico sírio e Zainab (Danai Jekessai Gurira), senegalesa, imigrantes ilegais que trabalham informalmente na Big Apple. O professor acaba propondo que eles fiquem em seu apartamento até que encontrem uma outra solução, e, enquanto isso, vai se envolvendo com a maneira de viver dessas pessoas, passando a apreciar o tambor sírio que Tarek toca e o artesanato confeccionado por Zainab. Depois de um mal-entendido no metrô o imigrante é preso por policiais que não aceitam qualquer possibilidade de explicação e, logo depois, seu caso é transferido para o serviço de imigração. Na prisão Tarek é submetido a duras condições. Todos os dias, repentinamente, outros imigrantes presos são transferidos para outros presídios ou são deportados, deixando os demais em permanente ansiedade e angústia quanto ao seu futuro, pois nada lhes é esclarecido a respeito dos respectivos processos. Walter contrata um advogado e, acompanhado pela mãe de Tarek, faz de tudo para tentar libertá-lo, mas ao final ele é deportado, sem qualquer comunicação prévia, para a Síria.
Em meio a essa triste história, ficam evidentes as difíceis condições de sobrevivência dos imigrantes. Eles têm que driblar as contradições do dia-a-dia, fugir da polícia, mudar os hábitos culturais de forma a se adaptar aos comportamentos que deles são esperados. Qualquer procedimento estranho à cultura local pode ser suspeito, principalmente em uma sociedade como a estadunidense, em que os cidadãos aceitam que a liberdade seja limitada em nome da segurança. E nesse jogo “democrático” vale até a inversão de um princípio básico do direito, pois todos (os imigrantes) são culpados até que se prove sua inocência.
No filme referido o que ocorre acaba sendo uma espécie de naufrágio em terra firme, pois de repente o que esses personagens sentem é que lhes falta o chão, que a vida que levavam, ainda que precária, nem essa lhes pertence mais, nem a ela têm direito!
Tanto no filme como em outros casos de naufrágio, infelizmente comuns, as explicações para o ocorrido muitas vezes invertem a lógica, e as vítimas da exclusão são postas, pelos agentes do sistema capitalista, como as responsáveis por sua própria exclusão.
As preocupações referidas acima nos levam a pensar em outras formas de sociabilidade, que não a puramente instrumentalizadora. Isto significa repensar os tratamentos impostos aos migrantes, pensar a sua condição, sem deslocá-lo do humano, sem que estejam sempre a serviço da produção ou da guerra, como acontece com os inúmeros migrantes recrutados.
Se utilizássemos o conhecimento tecnológico, produto da ciência, em benefício direto da humanidade talvez muitas dessas aventuras que acabam em naufrágios poderiam ser evitadas. Refiro-me a um conhecimento que não seja reduzido a mera praticidade, como tem sido a tônica na vida moderna, mas sim a um conhecimento que de fato possibilite a melhoria das condições de vida para todos os habitantes do planeta.
Proponho pensarmos a condição migrante relacionando-a a democracia, direitos humanos, soberania nacional, identidade, multiculturalismo, igualdade e diferença. Compreender as migrações neste complexo de temas é fundamental para entendermos o jogo das contradições inerentes ao processo das migrações internacionais no atual período de acumulação do capital (acumulação flexível).
A reflexão sobre essas questões pode nos ajudar a compreender por que os países desenvolvidos que precisam da mão de obra não-qualificada para preencher os cargos que a população nativa não está disposta a ocupar criam, ao mesmo tempo, medidas restritivas à integração social e política dos imigrantes ilegais, excluindo-os tanto dos processos decisórios quanto dos benefícios das políticas públicas.
Não poderemos entender a condição migrante, no mundo contemporâneo, sem levar em consideração tanto os problemas globais quanto os específicos de cada país onde ela acontece, numa complexa rede de condições econômicas, políticas, sociais e culturais.
Acredito que este momento de crise representa uma oportunidade interessante para lançarmos o nosso olhar em direção à vida que não naufragou e que emerge em diferentes países clamando pelo respeito à condição migrante. Falo da vida cotidiana plena de significado, que surge nas passeatas e protestos pelos direitos dos migrantes. Manifestações que atravessam a alienação moderna que coloniza a cotidianeidade e reinstauram a vida política em seu sentido pleno (LEFEBVRE, 1991)2.
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Referência:
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1. O Visitante. Direção: Thomas McCarthy. EUA, 2007.
2. LEFEBVRE, H. Vida Cotidiana no Mundo Moderno. São Paulo: ed. Ática, 1991.
2. LEFEBVRE, H. Vida Cotidiana no Mundo Moderno. São Paulo: ed. Ática, 1991.
Colegas,
ResponderExcluirParabéns pela inciativa de criarem um espaço para a reflexão, pois esta, nesse mundo prosaico, tornou-se artigo de luxo.
Vida longa ao Espaço e Poder.
Rodrigo Nunes
"Obrigada pela proposta de reflexão em seu sentido pleno (ou pelo menos do
ResponderExcluirque consigo nomear pleno).
Reflexão que vai além de se ver no espelho e de enxergar ali o que me
disponho a ver, mas de conseguir enxergar ali o que os outros enxergam, da
forma como os outros enxergam, com o olhar dos outros. Houve um tempo em que
o nome disso era solidariedade.
Abraços, pois há braços!
Analise da Silva"
O caso de Jean Charles ilustra bem a precária situação do imigrante. Todos colocados em um balaio comum da intolerância, sob o fétido odor da xenofobia.
ResponderExcluirOi Álvaro! Parabéns pela iniciativa e pelo texto! Ao ler, lembrei-me do caso recente do tiroteio na cidade de Binghamton, EUA: um imigrante deixa 14 mortos em uma entidade de auxílio aos imigrantes e regufiados. Mera coincidência? Ou uma crise, não apenas financeira (como a mídia "dominante" insiste em apontar como a única) mas também identitária, que também faz naufragar a vida cotidiana e a subjetividade destes sujeitos-migrantes?
ResponderExcluirSegue uma sugestão de leitura: Nosotros in USA: Literatura, etnografia e geografias de resistência. Sonia Torres lança um olhar diferente sobre estes migrantes, analisando a literatura produzida pelos mexicanos, porto-riquenhos e cubanos nas vidas "entre-fronteiras" dos EUA. Abraços! Álida Alves
Pessoal,
ResponderExcluirParabéns pelo Blog. Estou acompanhando as publicações neste espaço e gostando muito das colunas semanais.
Alvaro, gostei muito de suas reflexões neste texto sobre um pouco da condição de imigrante.
Parabéns, estou anciosa para ler o próximo.
Abraços,
cida
Alvaro
ResponderExcluirgostei muito do seu texto pois nos faz refletir um pouco dos imigrantes q são mortos naum somente na China + o q acontece por todo o mundo
imigrantes q sai de países migrando para outros países a procura de melhores conbdições de vida e acabam morrendo no meio do caminho e nem se quer são lembrados por ninguem o q é muito triste
um abraço do seu aluno
DOUGLAS WILLIAM DE CASTRO ANICETO
da FUNEC CAIC da turma 2°a
Alvaro gostei muito do seu texto pois ele bate com o asunto do seminario .
ResponderExcluirIsso umstra o que augumas pessoas presizam fazer para terem uma vida melhor.
Leandro Ferreira de Andrade
É interessante ver o ponto de vista imigrante que visa a melhora de vida, porém são submetidos muitas vezes a condições sub-humanas.
ResponderExcluirSeu texto me fez pensar em uma coisa professor.
Se a distribuição de renda nos países (tanto sub-desenvolvidos quanto em desenvolvimento) fosse mais justa, muitos não recorreriam à migração como uma melhoria de vida e sim por lazer, mas como fazer isso em um país cuja educação pública ainda é precária? Muitas pessoas morrem em filas de hospitais na rede pública, ou seja o poder ainda está concentrado nas maos de poucos,; assim como é citado na matéria: "por que os países desenvolvidos que precisam da mão de obra não-qualificada para preencher os cargos que a população nativa não está disposta a ocupar criam, ao mesmo tempo, medidas restritivas à integração social e política dos imigrantes ilegais, excluindo-os tanto dos processos decisórios quanto dos benefícios das políticas públicas".
Ora, se todos os países tivessem as mesmas condições de vida, se todos tivesse um nivel de vida sustentável, saúde, educação de qualidade, migrações clandestinas não ocorreriam, e pessoas não morreriam humilhadas dessa maneira, assim como morreram no naufrágio deste barco clandestino, que penso eu que quem promoveu esse "transporte de gente" visava lucro, então penso que, haviam muitas pessoas, com pouco espaço, comida escassa, e que esse "transporte" tenha sido barato, pois essas 350 pessoas que morreram no naufrágio, buscavam uma condição melhor de vida, mas nem se preocuparam com a segurança ou as condições as quais seria submetido nos dias em que transitaria de um lugar para a Europa, que infelizmente naufragou na costa da líbia, e muitos sonhos foram ali destruidos, mas, talvez essas pessoas, iriam, para o "país dos sonhos" mas continuariam tendo as mesmas condições de vida em que se encontravam dentro do navio pesqueiro, só que remunerados, fazendo serviços que a população européia nao se submete. Enfim, ser um migrante é muito dificil, principalmente em um país em que vc nao é legal, e consequentemente não é bem recebido, e esta é uma questão que sempre será discutida, levando em conta inumeros fatores, e em todos a conclusão do que faz uma pessoa migrar, é a falta de recursos que ela encontra em seu pais de origem e que ela só sai para a busca de uma vida melhor.
Bom e muito bom lembrar que isso fala um pouco sobre o que foi dito pela turma no seminário este acidente ocorrido com o navio poucas pessoas ficaram sabendo eu particularmente só fiquei sabendo na hora em que você comentou dentro de sala se fosse ao contrario a situação e tivesse acontecido com ricos e grandes empresários com certeza no mesmo dia a noticia espalharia pelo mundo todo mais como eram “meros” imigrantes ninguém esta nem ai para eles que tentam sair de seus países para ganhar uma vida melhor. Para sair de seu pais tem que ser uma coisa muito pensada pois são tantos perigos que essas pessoas correm pois são tantas barreiras que impede essas pessoas de chegar ao seu destino, e se chegam elas tem que mais barreiras pela frente pois elas estão ali como emigrantes e “não são bem vindos” qualquer passo em falso do mesmo pode levar a ser preso e até deportado para seu pais novamente.
ResponderExcluirNOME: THAÍS STEFANI NERES DIAS
TURMA: 2A
ESCOLA:FUNEC -CAIC-
Bom! Primeiramente parabenizar pelo blog!
ResponderExcluirMuito bom texto Álvaro, mostra a dura realidade que varias pessoas vivem. Infelizmente varias pessoas nao tem oportunidade em sua terra e vão em busca de "novos horizontes" tornando migrantes. Chega a ser uma luta pela sobrevivencia.
Além da luta para conseguir migrar, passando dias no deserto (como mostrado em uma novela da REDE GLOBO, onde a protagonista era a Debora Seco)os migrantes ainda sofrem o risco de serem descobertos e sendo deportados, isso quando não morrem pela metade do caminho. E quem consegue ficar na "moita" tem que se adaptar as mudanças sofridas como relatado por você Álvaro. Migrantes tem que viver no LIMITE correndo de policiais e lutando pela sobrevivencia. A música MUROS E GRADES da banda ENGENHEIROS DO HAWAII tem uma frase que me fez parar pra pensar o que mais ou menos como é a vida de um migrante: "Levamos uma vida que não nos leva a nada, levamos muito tempo pra descobrir que não é por aí"...
Os caras lutam por uma situação melhor pra sí e pra sua familia e leva uma vida dura que quando descoberto (DEPORTADO) ele percebe que a vida dura que ele teve não levou a nada.
Ao pessoal do blog COLUNAS SEMANAIS um forte abraço em especial para o nosso professor Álvaro...
Rodrigo Vieira
Caros colegas estudantes,
ResponderExcluirGostei muito dos comentários que fizeram em relação ao texto. Penso que algumas das questões levantadas por vocês poderão ser retomadas em sala de aula. Espero que continuem visitando o Blog e deixando suas reflexões, pois elas contribuem para (re)pensarmos os temas sobre os quais escrevemos. Considero que o olhar do Jovem sobre estas questões é muito importante!
Deixo um agradecimento especial aos estudantes Rodrigo e Thamires, que fizeram uma interessante leitura sobre o tema e deixaram algumas indagações para continuarmos esse debate.
Quero ouvir a música que você sugeriu Rodrigo. Visitei o seu Blog “opiniaoinestimavel” e gostei muito das matérias que lá encontrei, especialmente das que você escreveu.
Abraços,
Álvaro.
Prezado Álvaro, obrigado pela lembrança no seu comentario acima. Muito bom saber que a opinião dos jovens vem a acalhar aqui. Tava mesmo precisando de algum blog com materias interessantes para adicionar ao meus FAVORITOS. Pode deixar que eu levo a música para vc ouvir, Melhor ainda é saber que gostou do OPINIAOINESTIMAVEL, são materias simples mas que dizem o que to afim de dizer (sem nenhuma manipulação) como acontece na TV. Fique ligado no opiniao que está por vir bons textos.
ResponderExcluirAbraços e inté mais.